segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

A HUMANIZAÇÃO DOS ANIMAIS ASSUSTA


Tiramos  os animais de seu mundo e largamos  no nosso. Com trejeitos humanos, mas incapacitados de compreender todo tipo de comportamento rude e  inútil que acabaram por adquirir. Por imposição, mímica, adestramento, excesso de zelo que muitas vezes agride, ridiculariza e até mata.

A foto é apenas uma ilustração, mas a realidade é que, a cada dia trazemos cães, gatos, pássaros e outros  para nosso pequeno e egoísta universo, tirando deles a autonomia de suas próprias existências, suas capacidades nata, seus instintos de  sobrevivência, sua inerente, porém, ameaçada forma peculiar de existir.

Pra falar a verdade, fazemos do nosso planeta o avesso a evolução, estamos involuindo a passos largos e, em contra partida estamos trazendo conosco outras espécies por indução, escravidão e submissão. Os que não são extintos pela invasão geográfica humana, são acolhidos e "doutrinados", no sentido bizarro da palavra. Abusamos dos animais do físico ao psicológico, tiramos deles o sangue literalmente, e agora, mais que nunca, suas peculiaridades.

Cães são os animais mais humanizados dentre todos,  pela quantidade massiva, pela forma que hoje são conduzidos, criados a sorte e sem controle populacional algum. O comércio e principalmente a  indústria,  hoje trabalham de forma avassaladora com produtos pet, em prol de gerar dinheiro em cima de invenções para  pseudos necessidades como: Biscoitos, roupinhas, produtos químicos para todo tipo de banho, remédios de todo o tipo, etc. Não que muita coisa não seja necessário, mas só existe essa supervalorização devido a demanda e não pela sua  necessidade. Referindo-se a cães e gatos, não há aparentemente interesse nenhum em castração em massa mesmo diante de tanto sofrimento, e não preciso explicar o por quê,  é óbvio. Resumindo, o comércio de animais gera muito lucro.

Amo os animais, mas se não separamos  as coisas como são, do que desejamos que seja, traremos mais  graves problemas ao planeta, se não bastasse os que já temos. Essa quantidade de animais de estimação é uma prova do descontrole populacional, que acarreta danos irreparáveis quando lidamos com vidas, evolução natural de espécies, desequilíbrio em biomas, ecossistemas, geodiversidade, etc.

Para evitar esse processo de humanização em curso, será necessário medidas austeras, porém irremediáveis, como castração em massa em áreas urbanas, proibição de comercialização de animais sem exceção, conscientização do que é um animal e o que ele realmente representa no equilíbrio do planeta. Todavia, se olharmos bem, não sabemos nem quem somos, o que fazemos aqui, e qual será de fato nosso futuro, quiçá dos animais.

Jota Caballero










sábado, 16 de fevereiro de 2019

A venda de animais é cruel. Não comprem animais

Essa semana foi estourado um criadouro de cães com mais de 1500 animais resgatados  pela ativista Luiza Mel. Todos em estados deploráveis  de maus tratos meio a fezes, locais insalubres, todo tipo de sujeira e com certeza muitos animais doentes. Isso abre questão para debate sobre o assunto venda de animais.

Já está na hora de criarem leis mais rígidas de proteção e bem estar animal. No Brasil são mais de 30 milhões de animais de rua, abandonados a sorte sem nenhum tipo de fiscalização e apoio do governo. Não existe projeto de castração eficaz, muito menos levado a sério. A causa animal é tratada com indiferença por políticos, como se não existem animais e problemas gravíssimos relacionado a esses, que culminam e desaguam na saúde pública. 

A origem de todo esse sofrimento vem da venda indiscriminada de animais, seja em criadouro legalizado ou clandestino. Animais não deveriam ser vendidos em hipótese nenhuma, já que não são mercadorias, são vidas.  A castração deveria ser obrigatória em todo território nacional, com multa pesadíssima para aqueles que deixassem seus animais procriarem e criminalizar tal medida.  

Fica nosso apelo que depois dessa demonstração de descontrole e falta de fiscalização, o governo tome medidas cabíveis e e eficazes. 

Não comprem animais, você está alimentando um comércio cruel que promove sofrimento e todo tipo de abalo psicológico a milhares de animais. Nesse momento existem animais confinados, torturados, com fome, dor e sede, sendo colocados para procriar por dinheiro. Não interessa se sofrem, o que interessa a essa gente é lucro.  



Vale deu remédio vencido para animais resgatados em Brumadinho, diz Ibama






A Vale negligenciou o atendimento de índios do entorno de Brumadinho (MG) e dos animais resgatados da lama. A denúncia foi feita nesta quinta-feira (14/2) pela coordenadora de Emergências Ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Pirillo, durante audiência na comissão externa da Câmara de Deputados para apurar o rompimento da barragem do Córrego do Feijão.
“Temos feito vistorias diversas nas áreas que a Vale está implementando para o recebimento de animais e temos verificado a validade de medicamentos. Por incrível que pareça, nos primeiros dias, a Vale tinha providenciado medicamentos vencidos”, afirmou.
Indígenas desassistidos
Fernanda também disse que o Ibama está controlando de perto o que vem sendo feito com os indígenas de uma aldeia da etnia pataxó, nas proximidades de Brumadinho. “Eles estavam desassistidos. O Ibama chegou ao local, exigiu providências da empresa e solicitou a retirada dos peixes mortos que estavam na aldeia, com nove mulheres grávidas e um bebê recém-nascido. Os índios estavam tirando os peixes mortos com as mãos”, ressaltou.
Segundo a coordenadora, o Ibama está fazendo vistorias diárias. “Temos mais de 60 relatórios e estamos com uma média de 20 servidores por dia em campo”, destacou. O órgão ambiental está redirecionando o resgate de fauna, em um trabalho integrado com o Ministério Público e órgãos ambientais estaduais. “Não só dos animais que foram impactados pela lama, como também dos que ficaram presos nas casas e nas instalações que foram abandonadas. E também daqueles que não haviam sido impactados, mas passaram a ser porque costumam buscar água nessas áreas e ficaram atolados”, acrescentou.
Ânimos exaltados
Presente na sessão, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou mais cedo que a empresa tomou medidas para intensificar a segurança de suas barragens. Para isso, contratou o órgão norte-americano de licenciamento US Army Corps of Engineers.
Após as apresentações dos integrantes da mesa da comissão, os deputados passaram a fazer perguntas para os membros da mesa, a maioria delas dirigidas a Schvartsman. Os ânimos ficaram bastante exaltados. Alguns parlamentares chamaram a empresa de “assassina” e outros lamentaram ter de encarar a “cara deslavada” do presidente da Vale, ao dizer que a companhia é uma joia brasileira.
Defesa
Em nota, a Vale diz ter recebido medicamentos veterinários em doações vindas de vários lugares do país e que teria descartado os protudos que estavam com a validade vencida. Segundo a empresa, nenhum animal foi tratado com medicamentos vencidos.
Leia a resposta na íntegra:
“A Vale informa que na primeira semana após o rompimento da Barragem I, em Brumadinho, os postos de atendimento receberam doações de medicamentos veterinários vindas de vários locais do país. Esses medicamentos passaram por triagem nos locais de atendimento. Os produtos que se encontravam com validade vencida foram descartados. A Vale ressalta que nenhum animal foi tratado com medicação vencida.”
Por Simone Kafruni
Nota do blog: Depois do vergonhoso depoimento do presidente da Vale, que a empresa é uma joia, desqualificando às vidas que foram a óbito, os desabrigados e centenas de animais que morreram, não espero mais nada dessa empresa. Que a justiça seja feita. 

Será nosso fim




Elas, as abelhas,  não existindo, toda forma de vida terrena deixará de existir também. Então, pense muito bem antes de matar insetos e nos produtos que usa pra exterminá-los. Seja forte oposição aos agrotóxicos utilizados pelas grandes indústrias, eles darão o fim ao futuro, à vida dos seus filhos e netos.
É tão óbvio o desastre sobre a cadeia biológica na Terra, quando exterminamos qualquer tipo de espécie animal e vegetal sem critério, freio e ética, de forma avassaladora. Industrias fazem isso com requintes de analfabetos, pois como podem profissionais, mesmo que capacitados intelectualmente não ter o mínimo de cuidado sobre suas atitudes industriais, a ponto de causar colapso na bioadversidade de  diversas regiões do planeta. Precisamos parar o mundo pra refletir, estamos todos cegos.