sexta-feira, 12 de julho de 2019

EUTANÁSIA, A HORA CERTA DE DIZER SIM


Esse é um dos momentos mais difíceis de nossas vidas, a hora de decidir sobre a vida de um ser, e muitas vezes de quem muito amamos. Se temos animais, certamente passaremos por esses momentos, digamos, de dor profunda, perda e sentimentos mais sofríveis que possamos imaginar. 

Sim, existem pessoas totalmente contra a eutanásia. Muitas acham que não têm direito de tirar à vida por vários motivos,  principalmente por crenças.  Mas o fato é, quando um animal não tem mais chances de voltar a uma vida normal, não consegue se alimentar por si e se encontra em estado vegetativo, ou seja, não tem mais o que ser feito,  só nos sobra a única alternativa, abreviar o sofrimento, você concorda? 

Então, vamos lá tentar racionalizar a morte,  tentar mostrar o quanto é natural e que precisamos aceitá-la por ser imutável, necessária,  libertadora e fluvial. Onde nos deságua em um  universo maior que o nossa compreensão atual.   

Eutanásia, significado: ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingido por afecção incurável que produz dores intoleráveis. 

Racionalizando a definição acima, não há dúvidas que a eutanásia é a melhor ação em casos irreversíveis e dolorosos. Querendo ou não, é a melhor solução para tirar o animalzinho do estado de sofrimento em que se encontra muitas vezes induzido por um prolongamento desnecessário. Isso é compreensível, mas na íntegra, para aquela vidinha talvez não seja nada prazeroso.  



Por ordem natural à vida nos mostra que ninguém é eterno, tudo tem início meio e fim, e com nossos bichinhos não é diferente. A medicina veterinária hoje prolonga à vida, estende, protela, mesmo que não seja confortável para o ser, mas estamos nós lá dispostos a esticar o máximo à vida, a tentar, pagar literalmente pra ver, enquanto eles nos mostram fisicamente que não suportam mais seus corpinhos frágeis, doentes e idosos. Entretanto, medicamentos, tratamentos, terapias com compostos de antibióticos, analgésicos e suplementos vitamínicos lhes dão mais alguns dias, e pergunto: Vale a pena manter por indução em estado visível de inanição e decomposição?  



Já está na hora de libertá-los, da-lhes conforto, e o principal, provarmos que os amamos de verdade ao deixá-los ir em paz. Troquemos nosso egoísmo inconsciente pelo amor consciente. Doerá muito em nós, porém muito menos neles, e isso já basta para aceitarmos essa realidade. Podemos racionalizar a perda e usemos isso para o bem deles. Pense nisso. 

Sou agnóstico, porém sinto e vejo, mas do que acreditar, que estamos apenas em um estado condensado de energia, o qual chamamos de matéria densa, na chamada 3° dimensão, e essa transmuta para outros níveis de existências sutis ou não, partindo da composição a decomposição. Nosso pequeno cérebro não consegue compreender à nossa própria existência por limitações temporais, então agora, jamais compreenderemos nesse estado de letargia outros níveis existenciais. O que quero passar com esse pequeno adendo, não se preocupe eles estarão bem, os que já foram estão bem. Há algo muito maior do que nossas pequenas diferenças mundanas, no qual ainda nos faz um mundo primitivo e de baixo grau espiritual sem muita visão além corpo físico. A morte do corpo nos conduz naturalmente, seja humano, animais, vegetais e toda forma de vida para seu lugar de origem. Nada é por acaso.

Ame seus animais o máximo que puder, deixe-os subir na sua cama hoje, brinque com eles, liberte-os de correntes ou qualquer limitador de liberdade. Dê amor hoje, pois não sabemos se amanhã estarão perto de nós, e se passaremos por essa prova de amor. Eles são muito mais do que imaginamos, são exemplos profundos, porém sutis, que vieram nos ensinar. Entretanto, poucos aprendem com eles. Seres puros, fiéis, e assim como nós, temporários, ninguém fica por aqui, tudo passa.  Então não perca a oportunidade de mostrar-lhes que hoje estão juntos, para saber que lá em um futuro próximo, suas missões foram cumpridas. 

Não temas, respeite-os, e se tiver que passar pela prova do desapego, prove-os que os ama a ponto de mostrar a eles que são eternos em nossos corações, livrando-os da dor, do medo, da solidão de uma enfermaria veterinária fria, onde se encontra inerte e  sofrendo por inanição sem mais nenhuma perspectiva de ver o mundo novamente, o sol e aquele que o amou. 

Tudo passa, tudo passará. Nada é eterno aqui nesse plano, tudo tem início, meio e fim. Só a sabedoria nos faz aceitar isso. Existe algo muito maior do que momentaneamente experimentamos, e eles estarão lá esperando por aqueles que os amam. Essa história de amor não acaba aqui, ela é eterna, acredite! 

Jota Caballero


segunda-feira, 8 de julho de 2019

CARROÇAS, O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS IGNORADOS



Em pleno século XXI, vemos carroças disputando palmo a palmo com automóveis as  ruas das grandes cidades. Animais sofridos com aparência de cansados, doentes, famintos e por fim, esgotados de tanta exploração produzidas por pessoas sem um pingo de amor por esses animais. Autoridades ignoram, muitas pessoas se sensibilizam com essa barbárie, porém em vão. O que podemos fazer?

A cidade do Rio de Janeiro é um grande exemplo de omissão no controle e o fim dessa prática, sabendo, que existe lei no Estado que proíbe esse meio de exploração, porém ignorada aos olhos de todos. A lei 7.194/2016, de autoria do deputado estadual Dionísio Lins (PP), foi sancionada pelo ex-governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial. Porém inócua, ineficaz e inútil porque assim eles querem. 

O texto, ainda sim, abre exceção para os animais utilizados em áreas rurais do estado, onde são necessários como meio de locomoção e sustento, e em atividades turísticas, como as promovidas na Praça Xavier de Brito, conhecida como Praça dos Cavalinhos, na Tijuca, na Ilha de Paquetá e em Petrópolis, o que claramente também é exploração e completamente desnecessário.  


Não é possível que não existe outro meio de sustento sem ser explorando, mutilando. Sem contar que, pra sustentar animais de porte grande não é barato, o que leva a crer que esses animais não passam por controle de saúde, check up, cuidados veterinários, e muito menos tem uma boa alimentação. Pedimos aos atuais governadores que façam valer o bom senso, a lei e por fim, o mais importante, o respeito pelos animais. 

"PROÍBAM DE VEZ CARROÇAS EM ÁREAS URBANAS E ACABEM COM ESSA MISÉRIA SOCIAL VISÍVEL E INSUPORTÁVEL, QUE SÓ MOSTRA A FALTA DE ESTRUTURA DOS GOVERNOS." 

Não podemos mais aceitar carroças torturando animais em pleno sol de meio dia, de 40° graus em asfalto que chega a 50° no verão, sem sombra, água e comida. Tais seres são tratados como máquinas, sem nenhuma empatia. Esses covardes batem, chicoteam, torturam, e quando já não servem os descartam como se fossem coisas, com as patas quebradas, bicheiras ou qualquer outra que o tornem inúteis a sua exploração. 


Vendo pelo lado tributário, observamos carroças caindo aos pedaços com animais doentes em vias expressas, disputando-as com carros de 100 mil reais, que pagam impostos e muitas vezes são impedidos de avançar por ter essa "tecnologia" primitivista e escravagista a sua frente. Ora! Sejamos honestos, se pagamos impostos sobre impostos, somos cobrados pelo Detran, Conatran, o diabo TRAM que for, etc. Por que carroças circulam livremente isentos, e o mais agravante, surrando e matando, sem que não haja nada quem os impeça de trafegar, bloquear e emporcalhar as vias? 

Se você concorda com essa matéria, compartilhe nas suas redes sociais e juntos vamos tentar mudar essa realidade. Pressione seu deputado, vereador e até mesmo seu governador. Precisamos libertar esses pobres animais dos maus humanos.  

Jota Caballero 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

A HUMANIZAÇÃO DOS ANIMAIS ASSUSTA


Tiramos  os animais de seu mundo e largamos  no nosso. Com trejeitos humanos, mas incapacitados de compreender todo tipo de comportamento rude e  inútil que acabaram por adquirir. Por imposição, mímica, adestramento, excesso de zelo que muitas vezes agride, ridiculariza e até mata.

A foto é apenas uma ilustração, mas a realidade é que, a cada dia trazemos cães, gatos, pássaros e outros  para nosso pequeno e egoísta universo, tirando deles a autonomia de suas próprias existências, suas capacidades nata, seus instintos de  sobrevivência, sua inerente, porém, ameaçada forma peculiar de existir.

Pra falar a verdade, fazemos do nosso planeta o avesso a evolução, estamos involuindo a passos largos e, em contra partida estamos trazendo conosco outras espécies por indução, escravidão e submissão. Os que não são extintos pela invasão geográfica humana, são acolhidos e "doutrinados", no sentido bizarro da palavra. Abusamos dos animais do físico ao psicológico, tiramos deles o sangue literalmente, e agora, mais que nunca, suas peculiaridades.

Cães são os animais mais humanizados dentre todos,  pela quantidade massiva, pela forma que hoje são conduzidos, criados a sorte e sem controle populacional algum. O comércio e principalmente a  indústria,  hoje trabalham de forma avassaladora com produtos pet, em prol de gerar dinheiro em cima de invenções para  pseudos necessidades como: Biscoitos, roupinhas, produtos químicos para todo tipo de banho, remédios de todo o tipo, etc. Não que muita coisa não seja necessário, mas só existe essa supervalorização devido a demanda e não pela sua  necessidade. Referindo-se a cães e gatos, não há aparentemente interesse nenhum em castração em massa mesmo diante de tanto sofrimento, e não preciso explicar o por quê,  é óbvio. Resumindo, o comércio de animais gera muito lucro.

Amo os animais, mas se não separamos  as coisas como são, do que desejamos que seja, traremos mais  graves problemas ao planeta, se não bastasse os que já temos. Essa quantidade de animais de estimação é uma prova do descontrole populacional, que acarreta danos irreparáveis quando lidamos com vidas, evolução natural de espécies, desequilíbrio em biomas, ecossistemas, geodiversidade, etc.

Para evitar esse processo de humanização em curso, será necessário medidas austeras, porém irremediáveis, como castração em massa em áreas urbanas, proibição de comercialização de animais sem exceção, conscientização do que é um animal e o que ele realmente representa no equilíbrio do planeta. Todavia, se olharmos bem, não sabemos nem quem somos, o que fazemos aqui, e qual será de fato nosso futuro, quiçá dos animais.

Jota Caballero










sábado, 16 de fevereiro de 2019

A venda de animais é cruel. Não comprem animais

Essa semana foi estourado um criadouro de cães com mais de 1500 animais resgatados  pela ativista Luiza Mel. Todos em estados deploráveis  de maus tratos meio a fezes, locais insalubres, todo tipo de sujeira e com certeza muitos animais doentes. Isso abre questão para debate sobre o assunto venda de animais.

Já está na hora de criarem leis mais rígidas de proteção e bem estar animal. No Brasil são mais de 30 milhões de animais de rua, abandonados a sorte sem nenhum tipo de fiscalização e apoio do governo. Não existe projeto de castração eficaz, muito menos levado a sério. A causa animal é tratada com indiferença por políticos, como se não existem animais e problemas gravíssimos relacionado a esses, que culminam e desaguam na saúde pública. 

A origem de todo esse sofrimento vem da venda indiscriminada de animais, seja em criadouro legalizado ou clandestino. Animais não deveriam ser vendidos em hipótese nenhuma, já que não são mercadorias, são vidas.  A castração deveria ser obrigatória em todo território nacional, com multa pesadíssima para aqueles que deixassem seus animais procriarem e criminalizar tal medida.  

Fica nosso apelo que depois dessa demonstração de descontrole e falta de fiscalização, o governo tome medidas cabíveis e e eficazes. 

Não comprem animais, você está alimentando um comércio cruel que promove sofrimento e todo tipo de abalo psicológico a milhares de animais. Nesse momento existem animais confinados, torturados, com fome, dor e sede, sendo colocados para procriar por dinheiro. Não interessa se sofrem, o que interessa a essa gente é lucro.  



Vale deu remédio vencido para animais resgatados em Brumadinho, diz Ibama






A Vale negligenciou o atendimento de índios do entorno de Brumadinho (MG) e dos animais resgatados da lama. A denúncia foi feita nesta quinta-feira (14/2) pela coordenadora de Emergências Ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Pirillo, durante audiência na comissão externa da Câmara de Deputados para apurar o rompimento da barragem do Córrego do Feijão.
“Temos feito vistorias diversas nas áreas que a Vale está implementando para o recebimento de animais e temos verificado a validade de medicamentos. Por incrível que pareça, nos primeiros dias, a Vale tinha providenciado medicamentos vencidos”, afirmou.
Indígenas desassistidos
Fernanda também disse que o Ibama está controlando de perto o que vem sendo feito com os indígenas de uma aldeia da etnia pataxó, nas proximidades de Brumadinho. “Eles estavam desassistidos. O Ibama chegou ao local, exigiu providências da empresa e solicitou a retirada dos peixes mortos que estavam na aldeia, com nove mulheres grávidas e um bebê recém-nascido. Os índios estavam tirando os peixes mortos com as mãos”, ressaltou.
Segundo a coordenadora, o Ibama está fazendo vistorias diárias. “Temos mais de 60 relatórios e estamos com uma média de 20 servidores por dia em campo”, destacou. O órgão ambiental está redirecionando o resgate de fauna, em um trabalho integrado com o Ministério Público e órgãos ambientais estaduais. “Não só dos animais que foram impactados pela lama, como também dos que ficaram presos nas casas e nas instalações que foram abandonadas. E também daqueles que não haviam sido impactados, mas passaram a ser porque costumam buscar água nessas áreas e ficaram atolados”, acrescentou.
Ânimos exaltados
Presente na sessão, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou mais cedo que a empresa tomou medidas para intensificar a segurança de suas barragens. Para isso, contratou o órgão norte-americano de licenciamento US Army Corps of Engineers.
Após as apresentações dos integrantes da mesa da comissão, os deputados passaram a fazer perguntas para os membros da mesa, a maioria delas dirigidas a Schvartsman. Os ânimos ficaram bastante exaltados. Alguns parlamentares chamaram a empresa de “assassina” e outros lamentaram ter de encarar a “cara deslavada” do presidente da Vale, ao dizer que a companhia é uma joia brasileira.
Defesa
Em nota, a Vale diz ter recebido medicamentos veterinários em doações vindas de vários lugares do país e que teria descartado os protudos que estavam com a validade vencida. Segundo a empresa, nenhum animal foi tratado com medicamentos vencidos.
Leia a resposta na íntegra:
“A Vale informa que na primeira semana após o rompimento da Barragem I, em Brumadinho, os postos de atendimento receberam doações de medicamentos veterinários vindas de vários locais do país. Esses medicamentos passaram por triagem nos locais de atendimento. Os produtos que se encontravam com validade vencida foram descartados. A Vale ressalta que nenhum animal foi tratado com medicação vencida.”
Por Simone Kafruni
Nota do blog: Depois do vergonhoso depoimento do presidente da Vale, que a empresa é uma joia, desqualificando às vidas que foram a óbito, os desabrigados e centenas de animais que morreram, não espero mais nada dessa empresa. Que a justiça seja feita. 

Será nosso fim




Elas, as abelhas,  não existindo, toda forma de vida terrena deixará de existir também. Então, pense muito bem antes de matar insetos e nos produtos que usa pra exterminá-los. Seja forte oposição aos agrotóxicos utilizados pelas grandes indústrias, eles darão o fim ao futuro, à vida dos seus filhos e netos.
É tão óbvio o desastre sobre a cadeia biológica na Terra, quando exterminamos qualquer tipo de espécie animal e vegetal sem critério, freio e ética, de forma avassaladora. Industrias fazem isso com requintes de analfabetos, pois como podem profissionais, mesmo que capacitados intelectualmente não ter o mínimo de cuidado sobre suas atitudes industriais, a ponto de causar colapso na bioadversidade de  diversas regiões do planeta. Precisamos parar o mundo pra refletir, estamos todos cegos.