quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Humanos, a própria destruição



Imagem decadente

O contrassenso faz da espécie humana a mais destruidora de todo ecossistema. É difícil, sendo humano, estabelecer uma relação lógica quando a desordem é normal, cotidiana, visceral, patética e, por fim, aceitavelmente destruidora.

Poucos enxergam, poucos se rebelam. Mas o fato é: não está nada bem, está tudo errado. Não há evolução, e sim, somos empurrados à força para frente, enquanto produzimos uma força brutal para trás. Nosso instinto destruidor nos leva a isso. Somos uma contradição que nos leva a mecanizar o maligno quando se designa ao resultado de um tumor.

Cortar árvores, nesta altura do campeonato, é ignorância primitiva; é colocar mais fogo em um incêndio incontrolável; é sabotar a própria sobrevivência. Temperaturas batendo recordes, animais desaparecendo do ecossistema devido à escassez de vegetação—tudo exclusivamente por nossa culpa.




Quem somo nós? O que somos nós? Como falo sempre, somos um câncer inconsciente, pois não sabemos, pelo menos a grande maioria, a letalidade de nossa própria existência. Tenho pena de outras formas de vida, pena do planeta, só não tenho pena de nós mesmos.

Jota Caballero

Humanos, a própria destruição

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