Essa linha só é visível, quando descobrimos a mentira a qual, estamos inseridos. Quando despertamos de um sono que vem lá do estado fetal. É como nascêssemos de novo.
Porém no fundo existe uma sensação pior ainda nesse segundo nascer... Nascer em um mundo frio, injusto e mau, e o pior de tudo, a sensação de estar sempre sozinho. A quantidade de opositores a sua nova visão, confunde, desalinha e desanima. Mas, à lógica assegura, conforta e fortalece, é o equilíbrio, promovido pelo universo, conspira a nosso favor, por mais que não queiramos acreditar.
Quem dorme ignora, por não ter consciência do estado letárgico que se encontra. Quem desperta procura sair desse meio de alguma forma, e o jeito mais sensato e adquirindo conhecimento, assim, exterminando a própria ignorância, sabido que essa é infinita nesse plano.
Essa, em um mundo vasto de possibilidades, não tem fim. Aqui não dá tempo de aniquilá-la por completo. A maior culpa da ignorância coletiva, é o sistema escravagista a qual todos estão incluídos.
Noventa por cento não sabem que são escravos, e são fisgados apenas por pequenas coisas. Como um cãozinho se vislumbra apenas com uma bolinha, sem saber que é um indivíduo e possui sua existência, e por fim desconhece que se tornou um objeto.
Assim é o ser humano, nos oferecem tão pouco, em troca de nossa própria existência, e ainda achamos justo, é isso mesmo?
Se soubéssemos o que nos aguarda, o que de fato o mundo nos oferece, e a infinidade de possibilidades que habita dentro de nós, não perderiam tempo em optar pela ignorância assistida, optávamos pelo conhecimento adquirido.
Jota Caballero