Se a lei básica da vida é amar uns aos outros, vamos começar a ensinar nossos filhos a realmente amar. Digo realmente, porque o que se prega por aí, não é amor verdadeiro, é apenas uma capa superficial que vestimos, sem eficácia e muito menos com exemplos edificantes no comportamento humano, que pela soma do que produzimos, vemos o que nos tornamos hoje.
Tudo é matemática nesse plano, então o resultado negativo de hoje é soma de diversos fatores que pesam para o lado do mal. Para que isso se reverta, temos que ensinar nossos filhos o princípio da igualdade, do respeito e compaixão em relação ao próximo. Quando digo próximo, não me refiro apenas aos humanos, isso é um erro gravíssimo! Me refiro a todo aquele que respira, sente, vive. A ideia de "próximo" da humanidade hoje, está apenas ligado a nós mesmos, nossa espécie, o que denigre e deforma esse "amor" tão pregado e ecoado da boca pra fora de nossa espécie.
Para que tenhamos resultados positivos amanhã, temos que somar fatores que predominarão em uma real e verdadeira conduta do ser humano, digo, próximas gerações. Para isso temos que, ensinar nossos filhos, sobrinhos e netos a reconhecer aquilo que a humanidade falhou até agora, amar de verdade, amar ao próximo, amar aqueles que ontem nos ensinaram a tratá-los com indiferença, como objetos de consumo, como coisas, brinquedos e comida.
A verdadeira geração de seres humanos que irá nos livrar dessa violência sistêmica, será aquela que não colocará carne da sua carne no prato, não derramará sangue alheio e não explorará animais não humanos, pelo contrário, fará de nosso planeta um plano de evolução e não de provas sangrentas como vemos hoje. Fará o que realmente tem que ser feito, viver apenas como um passageiro desse mundo, e não seu dono.