Hoje no Brasil criar ou manter animais em cárcere é algo muito comum. Mesmo que existam leis que criminalizam a caça e comércio de animais silvestres, é muito fácil encontrar diversas espécies em minúsculas gaiolas nas maiorias das residências.
E por que não criminalizar a posse desses animais?
Prisão perpétua é sua sentença. Já que um animal extraído da natureza, jogado dentro de uma gaiola, nunca mais retornará a sua origem existencial, ficando fadado ao sofrimento e a solidão de seu pequeno mundo de grades que algum humano ignorante lhe proporcionou.
São seres que espalham sementes por onde voam, assim causando o efeito natural da multiplicação da vida. Alimentam florestas, campos, etc. Elementais da natureza que pelo óbvio não poderiam ser enclausurados em gaiolas. Motivo? Voar.
Eles têm toda a natureza a seu dispor, todas as fontes de água para beber, todos os frutos para comer, espeço infinito para voar, e mesmo com todos os atributos para uma vida de total liberdade, os humanos impiedosamente e completamente desprovidos de ética, os trancafiam, limitando suas vidinhas a nada, em apenas um mísero espaço e uma vida digna a não ser vivida, e sim sofrida. Nenhum humano acha prazeroso ficar preso por muito tempo, seja qual for o ambiente.
Na Índia o Tribunal Superior de Nova Deli determinou: “A venda de aves é uma violação dos seus direitos”, ou seja, pássaros em gaiolas agora serão considerados crimes.
As aves têm o direito fundamental de “viver com dignidade” e voar, disse o Tribunal, que passou em proibir pássaros em gaiolas.
A decisão foi tomada depois que diversos pássaros foram resgatados de um homem chamado Md Mohazzim, que dizia ser tutor dos animais. A ONG People for Animals desmentiu o rapaz e provou que ele mantinha as aves em gaiolas para vendê-las.
Isso é ser racional, justificar a capacidade humana através da ética e respeito por aqueles que têm por direito inviolável sua liberdade.
Você concorda que no Brasil deve-se criminalizar a prática de criar animais em gaiolas? Deixem sua opinião.
Jota Caballero