Não há uma vida nesse plano, que seja isenta do sentimento, no qual, conhecemos como dor. A perda nos leva a níveis insuportáveis, e nos animais não humanos isso não é diferente.
Vejam essa imagem, uma mãezinha em mais profunda e dolorosa sensação de perda de seu filhote, clama firmando seu olhar e seu grito para algo incompreensível a seu ser, mas no seu profundo interior não há outra forma de exteriorizar seus mais dolorosos sentimentos.
Isso nos leva a reflexão que somos sim, iguais, mesmo em corpos diferentes. Que devemos respeitar as diferenças, pois nossa igualdade é tão profunda, que nossos sentimentos se misturam na mesma labuta existencial que é regrada por dor.
O que estamos fazendo aqui? O que todas as espécies fazem aqui?
Sigamos e respeitemos todas as formas de vida, assim como gostaríamos de ser respeitados por aqueles que tememos. Somos animais humanos, os únicos a possuir capacidade de discernir o certo e o errado, e a capacidade de nos colocarmos no lugar de paziguadores dentre todas as espécies nesse plano. Entretanto, não sabemos o que aconteceu, mas, justamente os que possui a característica da racionalidade, se comporta ao inverso, promovendo a nós mesmos e a outras espécies, um mundo mais sofrível do que seria na sua mais pura essência, se essa não fosse tocada pela nossa maldade.
Jota Caballero
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