quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Humanos, a própria destruição



Imagem decadente

O contrassenso  faz à espécie humana mais destruidora de todo ecossistema. É difícil sendo humano, estabelecer um relação lógica, quando a desordem é normal, cotidiana, visceral, patética e por fim,  aceitavelmente  destruidora.
Poucos enxergam, poucos se rebelam. Mas, o fato é, não está nada bem, está tudo errado, não há evolução e sim, somos empurrados a força pra frente, enquanto produzimos uma força brutal para trás, nosso extinto destruidor nos leva a isso. Somos uma contradição que nos leva a se ecanixar no maligno quando se designa ao resultado de um tumor.

Cortar  árvores na altura do campeonato é ignorância primitiva, é colocar mais fogo em um incêndio incontrolável, é sabotar a própria sobrevivência. Temperaturas batendo recordes, animais desaparecendo do ecossistema devido a escassez de vegetação, tudo exclusivente por nossa culpa.



Quem somo nós? O que somos nós? Como falo sempre, somos um câncer inconsciente, pois não sabemos, pelo menos a grande maioria, a letalidade de nossa própria existência. Tenho pena de outras formas de vida, pena do planeta, só não tenho pena de nós mesmos.

Jota Caballero

domingo, 5 de janeiro de 2020

A SOLIDÃO DOS PÁSSAROS APRISIONADOS PELA IGNORÂNCIA HUMANA II



Qual o sentido dos pássaros existirem, apenas ser um escravo sonoro para os humanos? Por que esses se encontram engaiolados por simples capricho e completa  ignorância? 

Caso seja uma pessoa de raso entendimento ou de profunda compreensão, terás as mesmas respostas, por sinal, óbvias. São seres vivos e livres. Capacitados de voar com a responsabilidade instintiva e natural de reflorestar, dar  vida a todos os seres vivos por onde coexistem, inclusive a você "criador", carcereiro. Sem os pássaros, quiçá, não estaríamos vivos, assim como, os insetos também produz vida, assim como qualquer ser pertencente a esse reino. Todos temos nossa função na teia existencial por menor que seja a criatura e por maior que seja a incompreensão de sua existência, estamos no mesmo barco, existir e evoluir. 

Não é tão difícil de entender que cárceres e todo tipo de privação é cruel, como: gaiolas, aquários, rédeas, correntes, zoológicos, etc. O apelo visual é sofrido, mesmo que sua conveniência diz que não, e promove-se aquilo que não desejamos a nós mesmos, à solidão prisional. Experimente ficar por mais de um ano trancado no seu quarto com comida e água e sendo mais generoso, com Internet e TV, será que você suportaria "ser pensante"? Imagine à vida toda, perpetuamente. Se a pena pra um criminoso humano  é ficar trancafiado com apenas comida e água por cometer crimes, como pode penalizar um pequeno e amável ser ao mais duro castigo, a solidão de uma cela com comida regrada e repetida e  água de torneira?


Você que tem esses pequenos seres presos em sua casa, pare por alguns minutos em frente a pequena cela (gaiola) e faça uma profunda reflexão, porém, de forma mais honesta possível, principalmente com sua consciência. Se ponha no lugar deste, pratique a empatia, troque sensações, se ponha nas mesmas condições. Experimente o que oferece e sinta o desprazer de provar o que não deseja, o próprio desconforto e solidão.  Para isso terá que aceitar que esse pequeno ser respira o mesmo ar que você, depende do mesmo sol, bebe da mesma água e sente a mesma dor. Compreende? 

Por que você se sente tão superior a ponto de subjugar, aprisionar e condenar eternamente esses pequenos  inocentes ao cárcere? Acorde e seja justo com esses pequenos e amáveis seres. Pássaros são elementais da natureza, logo, quem somos nós para subestimar essa angelical existência? Quem somos nós  para matá-los aos poucos com requintes de crueldade? Pasme! Sentindo as mesmas sensações que esse ser na sua rápida existência sente, como dor, fome, frio, medo e amor. Porém, o rolo compressor da ignorância, da estupidez, faz o homem o ser mais capacitado da natureza, também o mais primitivo de todos, e pagará caro individualmente ou coletivamente mais cedo ou mais tarde. Não sou eu quem diz, é a lógica existencial. 

Espiritualmente falando, quando em breve não tivermos mais corpo físico, iremos voar na quarta dimensão. Então, não tire a quem é de direito hoje, aquilo que poderão lhe tirar o seu direito de  amanhã, a liberdade. Isso não é profecia, é lógica. Esses dias vi um cadeirante, em seu colo uma gaiola, e me chamou atenção... Como pode um homem com as pernas amputadas, amputar as asas daquele animal através do confinamento, o impedindo de voar? Pra pensar. 

Passarinho na gaiola não canta, lamenta.

Jota Caballero

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Humanos, a própria destruição

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